terça-feira, 20 de setembro de 2011

O CONDE ROCHESTER

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Aqueles que se dizem aristocratas e que perseguem ou falam mal das classes menos favorecidas, numa sociedade mais sábia, justa e esclarecida, como a da Grécia antiga, correriam o risco de serem repudiados e expurgados do seio da verdadeira aristocracia. Segundo Aristóteles, na acepção política da palavra, "a aristocracia é o governo dos melhores, sem distinção de riqueza ou nascimento". As figuras exponenciais de Ben-Hur, Hipácia, El Cid Campeador, Francisco de Assis, Mahatma Ghandi, Madre Teresa de Calcutá e Nelson Mandela são exemplos do que é reunir em si as qualidades de um verdadeiro aristocrata.


Um legítimo aristocrata é, por exemplo, na atualidade, o príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra que, embora possa ter os seus defeitos, considera os pobres e desvalidos seus irmãos, pois ele sabe que a maior fortuna de alguém não é unicamente ter dinheiro, viajar e gozar os bons momentos e prazeres da vida, mas é também estar em paz e harmonia com Deus, com a sua consciência e contribuir da melhor maneira para o bem estar da humanidade, uma vez que está inserido no mesmo contexto e sujeito às mesmas leis, civis e naturais, como ser humano, "homo sapiens" e cidadão planetário.


Um dos grandes e mais controvertidos aristocratas da história, John Wilmot, o segundo Conde de Rochester, cujo título de nobreza provinha de uma tradição familiar consolidada por serviços militares prestados por seu pai à monarquia inglesa, viveu uma de suas mais breves e tumultuadas reencarnações no século dezessete. Amigo pessoal do rei Carlos II e profundo conhecedor de latim, grego, francês e italiano, foi um poeta satírico e boêmio, um tanto libertino e sedutor, que além de sua mulher legítima possuía várias amantes e morreu prematuramente aos 33 anos de idade. O dramaturgo inglês Stephen Jeffreys escreveu sobre ele uma obra que se transformaria em grande sucesso de bilheteria sob o título de "O Libertino". Mas o fato é que Rochester é hoje considerado, trezentos anos depois do registro de sua última passagem física, através do precioso conteúdo de seus livros, um dos grandes benfeitores espirituais da humanidade. Autor de mais de cinqüenta romances mediúnicos através da médium russa Wera Krijanowski, entre os quais o Chanceler de Ferro (onde narra a história de José no Egito), ele aborda praticamente todos os temas relacionados à vida moral, científica e espiritual da humanidade, desde a antiga Assíria, Grécia, Roma e Egito, passando pela Idade Média e Renascença, até nossos dias.


Portanto, a esses que atualmente se dizem aristocratas e que ignoram o que seja a verdadeira essência da aristocracia, recomendo a leitura dos livros de um eterno e legítimo aristocrata, Rochester, onde receberão lições de bom senso, etiqueta, humildade e convívio respeitoso com todas as categorias sociais, econômicas e comportamentais de indivíduos, em seus respectivos habitats e planos existenciais, nesta vida, em outras, em nosso Planeta ou fora dele.


[Luciano Machado. Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, 1948. Escritor. Jornalista. Autor de livros de literatura adulta e infanto-juvenil]


Obras de Rochester


Pela médium russa Wera Krijanowski:



Dolores
O Terrível Fantasma, trilogia livro 1
No Castelo Escocês, trilogia livro 2
Do Reino das Trevas, trilogia livro 3
Na Fronteira (Na Rubeje)
A Abadia dos Beneditinos
Os Rechenstein
Episódio da Vida de Tibério
Herculanum
A Lenda do Castelo de Montinhoso
Naema, A Bruxa
O Chanceler de Ferro
O Faraó Mernephtah
A Feira dos Casamentos
A Vingança do Judeu
Romance de Uma Rainha (vols. 1 e 2)
A Noite de São Bartolomeu
O Elixir da Longa Vida, pentalogia livro 1
Os Magos, pentalogia livro 2
A Ira Divina, pentalogia livro 3
A Morte do Planeta, pentalogia livro 4
Os Legisladores, pentalogia livro 5
Sinal da Vitória
A Flor do Pântano
A Filha do Feiticeiro
Narrativas Ocultas
Bem Aventurados os Pobres de Espírito
O Castelo Encantado
No Planeta Vizinho
Cobra Capela
Os Luminares Tchecos
Ksenia
Os Templários
Os Luciferianos
As Duas Esfinges
entre outros...


Pela médium Maria Gertrudes Coelho:


Alma de Minh'Alma
O Enigma
Algemas Douradas


Pela médium Arandi Gomes Teixeira:


A Força do Amor
O Paradigma da Humanidade
O Processo
O Exílio
A Pulseira de Cleópatra
Vós Sois Deuses


...Recomendo! Leiam Rochester.

4 bilhetes:

Márcia Figueiredo disse...

Oi Gislene!!!! Impressionante o número de obras escritas... Até quem não acredita em mediunidade tem que achar que há alguma coisa a mais entre o céu e a terra, né? Os participantes do nosso Congresso é que deveriam ser obrigados a ler Rochester, ou fazer um curso tipo "A aristocracia em três "H"s: Honestidade, Humanidade e Hombridade" (pq ninguém mais suporta tanta imoralidade e corrupção nesse país)
Um grande beijo!!!!

Teresa disse...

Ola! Gislene
Gosto muito dessa postagem de hoje
realmente Rochester fala nos de amor ao próximo onde deve-se respeitar e contribuir para o bem estar de toda humanidade em todas as escalas sociais bem como na outra vida tbém.
AMO ROCHESTER E TODA SUA OBRA, as vezes me vejo relendo algumas.
Um grandioso bj no seu imenso coração de amor e fraternidade, seu blog está muito belo, PARABÉNS!!!
c/carinho
Teresa

Daniela Marchi disse...

Adorei sua postagem. Rochester é uma leitura maravilhosa!

Gislene disse...

Daniela,

Rochester é um dos meus preferidos, amo ele!
E como ele incomoda ao falar a verdade, não!?

Um abraço e obrigada pelo carinho, viu!

Beijo :)

 
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