"Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa com outro olhar. Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos."
[Luis Fernando Veríssimo]
"Uma mulher deve ser, no mínimo, duas coisas:
elegante e fabulosa."
[Coco Chanel]
"Mulher é a poesia de Deus; o homem a simples prosa." [Napoleão Bonaparte]
"Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja inteira aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas."
[Sêneca]
"Eu não entendo como uma mulher pode sair de casa sem se arrumar um
pouco - mesmo que por delicadeza. Depois, nunca se sabe, talvez seja o dia
em que ela terá um encontro com o destino. E é melhor estar, tão bonita
quanto for possível, para o destino." [Coco Chanel]
Eu sou uma eterna apaixonada por palavras. Música. E pessoas inteiras. Não me importa seu sobrenome, onde você nasceu, quanto carrega no bolso. Pessoas vazias são chatas e me dão sono. Gosto de quem mete a cara, arrisca o verso, desafia a vida (…) Amor não é só poesia e refrões. Amor é RECONSTRUÇÃO. É ritmo. Pausas. Desafinos. E desafios... Sorte minha que nasci assim: vim ao mundo para sentir...
Dante escreve que Deus não é apenas uma imagem ofuscante de luz gloriosa, mas que Ele é, acima de tudo, l'amor che move il sole e l'altre stelle... 'O amor que move o Sol e as outras estrelas'.
"Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la."
"Quero vestir o seu abraço e sair com ele por aí, como um colete à prova de balas."
[Cris Guerra]
Fazer amor é coisa séria demais... Não basta um corpo e outro corpo, misturados num desejo insosso, desses que dão feito fome trivial, nascida da gula descuidada, aplacada sem zelo, sem composturas, sem respeito, atendendo exclusivamente a voracidade do apetite. Fazer amor é percorrer as trilhas da alma, uma alma tateando outra alma, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos escondidos, sem pressa, com delicadeza...
Porque alma tem tessitura de cristal, deve ser tocada nas levezas, apalpada com amaciamentos... Até que o corpo descubra cada uma das suas funções. Quando a descoberta acontece é que o ato de amor começa. As mãos deslizam sobre as curvas, como se tocando nuvens, a boca vai acordando e retirando gostos, provando os sabores, bebendo a seiva que jorra das nascentes escorrendo em dons, é o côncavo e o convexo em amorosa conjunção. Fazer amor é Ressurreição! É nascer de novo: no abraço que aperta sem sufocamentos, no beijo que cala a sede gritante, na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo. Vale chorar, vale gemer... Vale gritar, porque aí já se chegou ao paraíso e qualquer som há de sair melódico e afinado, seja grave, agudo, pianinho... Há de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro. Corpos se ajustaram, almas matizaram...
Fez-se o Êxtase! É o instante da Paz... É a escritura da serenidade! E os amantes em assunção pisam eternidades! [Texto de um Frei do Colégio Santo Agostinho]
"Eu amo as pessoas que me fazem rir. Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto, rir. Cura uma infinidade de males. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa."
[Audrey Hepburn]
"Dizem que o riso é a música predileta de Deus…
Intuo que é verdade."
"Às vezes, penso que eu se fosse uma magnólia, iria querer ser um laranjeira; se fosse um águia, iria querer ser um cavalo; se fosse um quadro, iria querer ser uma fotografia. Esqueço-me que devo ser o que sou. Pela evidência de ser o único que posso ser, só quando gostar disso é que posso sentir e passar felicidade. Fico a pensar que perdemos tempo demais em querer dar laranjas, em galopar velozmente ou em ser o clarão de um instante supremo. Cada qual deve acabar por pegar a própria vida nos braços e beijá-la."
Os doentes terminais ficam com o punho fechado, preocupados com a próxima pontada, controlando o retorno do soluço, antecipando o lugar dos tremores.
Não abrem a mão, fincam as unhas na palma, podem se machucar e rasurar as linhas do destino.
Estão concentrados em seu próprio sofrimento, atentos ao som como uma noite sem estrelas.
As enfermeiras criaram um truque para aliviar a dor: colocam entre os dedos dos pacientes uma luva com água morna dentro.
É um faz-de-conta. É como se um familiar segurasse a mão deles naquele momento de angústia.
Os doentes se tranquilizam, se acalmam, e o braço se solta para a janela.
Na despedida, dependemos somente de uma mão segurando a nossa. Tolos ou gênios. Toscos ou eruditos. Todos somente procuram o corrimão de uma amizade. O corrimão de um parente para descer os degraus da morte, suportar a penumbra e não cair desmemoriado nas lembranças.
O último suspiro é o da mão, não da boca. O poeta Goethe não disse 'Licht! Licht! (Luz! Mais Luz!) em sua derradeira exclamação. Foi um lamento prosaico, comum, destinado a sua neta Ottilie: "Me dá sua mão".
A mão de quem a gente ama é a nossa luva. Mas com sangue quente a encurtar os batimentos cardíacos espaçados pelo fim.
A mesma mão de sempre e tão nova.
A mão materna na hora de atravessar a rua. A mão paterna mexendo de orgulho nossos cabelos. A mão da caligrafia dos cadernos, com a cabeça inclinada na mesa. A mão brincando com o graveto na boca do cachorro. A mão boba no cinema. A mão para levantar o véu branco da esposa. A mão ansiosa a segurar o primeiro passo do filho.
A mão assustada de ternura. Ossuda, magra, com as veias azuis pedindo passagem. Envelhecida, absolutamente carente, que vai acenar de verdade apertando outra mão.
[Fabrício Carpinejar]
Você vai aprender, filho. Que a intensidade pode roubar você de si mesmo. Que é preciso leveza para se pertencer. Você vai aprender a se distrair no meio do caminho – para ter o privilégio de errar. Vai aprender que as descobertas estão nos atalhos. E que é preciso alcançar o escuro denso para estar diante de todas as possibilidades. Você vai aprender a se deitar noite escura e amanhecer ensolarado. E vai entender que na perda mora o verdadeiro começo. Talvez você leve meia vida para isso. Talvez mais, como eu. Mas até lá, olha que sorte: eu vou estar segurando a sua mão.
É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.
Todos os dias Deus nos dá – junto com o sol – um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não percebemos este momento, que ele não existe, que hoje é igual à ontem – e será igual à amanhã.
Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico.
Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe – um momento em que toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres.
A felicidade às vezes é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca de nossos sonhos.
Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões – mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir.
Mas quando olhar para trás – porque sempre olhamos para trás – vai escutar seu coração dizendo: "O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste tua vida."
Pobre de quem escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.
Pilar é a personagem principal de "Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei"
[Paulo Coelho]
"Na vida, a gente somente depende de alguém que confie na gente, que não desista da gente. Uma âncora, um apoio, um ferrolho, um colo."
O acaso tem suas mágicas, a necessidade não. Para que um amor seja inesquecível, é preciso que os acasos se juntem desde o primeiro instante, como os passarinhos sobre os ombros de São Francisco de Assis.
Este é o primeiro livro do autor espiritual Augusto Cesar Vanucci, psicografado pelo médium João Alberto Teodoro e lançado pela Mundo Maior Editora. Fala de um tema ainda controverso apesar de já nos encontrarmos no século 21. Aborda a homossexualidade e as questões do preconceito que a envolvem. Aceitar as diferenças é o primeiro passo para um mundo melhor, afinal ninguém é igual a ninguém. Recomendo.
Veja agora estes vídeos com uma entrevista muito interessante de Augusto Cesar Vanucci, ex-diretor da Rede Globo. Ele fala da imortalidade da alma, do seu carinho por Chico Xavier e de muitos "dè já vu" que vivenciou. Muito interessante. É uma maneira de conhecer um pouquinho sobre ele.
Economizar amor é avareza. Coisa de quem funciona na frequência da escassez. De quem tem medo de gastar sentimento e lhe faltar depois. É terrível viver contando moedinhas de afeto. Há amor suficiente. Há amor para todo mundo. Há amor para quem quer se conectar com ele. Não perdemos quando damos: ganhamos junto. Quanto mais a gente faz o amor circular, mais amor a gente tem. Não é lorota. Basta sentir nas interações do dia-a-dia, esse nosso caderno de exercícios.
É que, além de aflitos e desorientados pelo excesso de informação inútil, somos muito superficiais. Falta-nos o hábito de observar e refletir. Assustados com responsabilidade, escolha e decisão, despreparados como adolescentes, nos desviamos do espelho que faz olhar para dentro de nós. Cada vez mais amadurecemos tarde ou mal. Somos crianças tendo crianças.
Às vezes, na estranha tentativa de nos defendermos da suposta visita da dor, soltamos os cães. Apagamos as luzes. Fechamos as cortinas. Trancamos as portas com chaves, cadeados e medos. Ficamos quietinhos, poucos movimentos, nesse lugar escuro e pouco arejado, pra vida não desconfiar que estamos em casa. A encrenca é que, ao nos protegermos tanto da possibilidade da dor, acabamos nos protegendo também da possibilidade de lindas alegrias. Impossível saber o que a vida pode nos trazer a qualquer instante, não há como adivinhar se fugirmos do contato com ela, se não abrirmos a porta. Não há como adivinhar e, se é isso que nos assusta tanto, é isso também que nos dá esperança.
Conta-se que, na presença de experientes amigos, o espírito que se candidatava a novo corpo na Terra, ouvia-lhes as sábias e justas recomendações:
- Meu filho – falou um instrutor –, se deseja vencer nas lutas do mundo, não se afaste do Dever de cada dia... Atender à obrigação é o alicerce da felicidade!
- Perseverança! – exclamou antigo companheiro. – Esta é a chave para a vitória que almeja... Ah, devo tudo o que sou à minha capacidade de determinação!
- Concordo – disse um terceiro –, mas, de minha parte acrescento: desenvolva a virtude da Paciência, pois, sem ela, perseverar no cumprimento do dever é quase impossível...
Uma senhora que, até então, permanecera calada, opinou com extremo cuidado:
- Tenho para comigo que o Silêncio nos é extremamente útil ao êxito em qualquer empreendimento de natureza espiritual... Sei disto por mim mesma, que consegui tudo vencer sem, ao menos, quando chamada a falar, erguer o tom da voz!
Em seguida, outra, de aparência mais jovem, emendou:
- Recomendaria a você que não se esquecesse da Oração... Ah, meu amigo, a prece foi sempre o meu maior apoio nas horas de aflição!...
E os conselhos se multiplicavam, através dos votos que, sinceramente, eram formulados ao espírito que, numa caderneta, tudo ia anotando, circunspecto.
- Meu irmão – exprimiu-se um jovem de transcendente leveza –, a Renúncia! Sem que saiba renunciar, ninguém triunfa no campo do apego e das tentações...
- Renúncia, no entanto – ponderou um senhor de cabelos grisalhos –, inclui a necessidade de Abnegação... Sem negar a si mesmo, o homem será vitimado pelo egoísmo!...
- Outra coisa de relevância – replicou venerável dama de mãos pequenas e luminosas –, é a prática da Caridade, responsável pelo exercício de todas as virtudes precedentes aqui lembradas pelos nossos irmãos...
- Sim, concordo – redarguiu uma entidade em cujo peito, à altura do coração, esplendia maravilhosa luz –, mas sem o Perdão, principalmente às ingratidões recebidas, tudo fica muito mais difícil... Talvez, por isto, para que jamais o olvidássemos, o Perdão foi o último ensinamento que Jesus nos legou!...
Neste instante, porém, na Dimensão Espiritual em que se reuniam, surgindo de improviso, diminuto foco de luz foi tomando delicada forma.
Instintivamente, todos se afastaram e permitiram que um círculo se fizesse, no centro do qual o espírito de elevada hierarquia, aos poucos, se materializasse.
Sem saber explicar o motivo, o espírito candidato à reencarnação e todos os demais presentes se sentiram tomados por súbito sentimento de alegria que, naturalmente, os envolveu em contagiante vibração de paz.
Após saudar a todos com abençoado sorriso nos lábios, o espírito angelizado se aproximou e falou com espontaneidade:
- Todas as recomendações que foram transmitidas a você são de grande significado... Anote-as sim e faça força para memorizá-las! Se me permite, no entanto, desejo que ao final da preciosa lista, você acrescente a minha fraterna recomendação, por indispensável complemento a todas as virtudes que aqui foram enumeradas.
Ante a expectativa que se fez natural, a entidade que de tão alto descera, recordou importante estratégia que, de tão humana, quase sempre os homens dela se esquecem para superar as suas pelejas do cotidiano.
- Bom Humor! – frisou o espírito com simpatia. – Porque o caminho para os Cimos não é feito apenas de dores e lágrimas!...
E sem mais nada dizer, ao se despedir sempre sorrindo, todos, então, souberam que, naquele momento, eles haviam recebido a visita do Anjo de Alegria!...
Pedro: - Agora vejo como é difícil a fé, aquela que nos ensinaste, que transporta montanhas, sendo que as mais difíceis provas são as dúvidas, a inquietação e o medo.
Jesus Cristo: - Sei e sou consciente dos roteiros que devem percorrer e, na verdade, vos digo que a princípio muitos entrarão em desespero por se sentirem sozinhos nos campos dos testemunhos. Porém, vos afirmo que a perseverança é força indestrutível, quando se refere ao bem da comunidade.
[diálogo travado ao pé do Monte Tabor, na Galiléia, numa das muitas aparições de Jesus aos amigos depois de sua volta à espiritualidade. Do livro Jesus Voltando, do médium João Nunes Maia, pelo Espírito Shaolin]
Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.
Abraço cura ódio. Abraço cura ressentimento. Cura cansaço. Cura tristeza.
Quando abraçamos soltamos amarras. Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...
Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração. Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.
E nada como o abraço de um filho...
Abraço de Eu amo você. Abraço de Que bom que você está aqui. Abraço de Ajude-me.
Abraço de urso. Abraço de Até breve. Abraço de Que saudade!
Quando abraçamos, a felicidade nos visita por alguns segundos e não temos vontade de soltar.
Quando abraçamos somos mais do que dois, somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.
E abraço de filho deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo.
Estudos já mostram, com clareza, os benefícios das expressões de carinho para o sistema imunológico, para o tratamento da depressão e outros problemas de saúde.
O abraço deixou de ser apenas uma mera expressão de cordialidade ou convenção para se tornar veículo de paz e símbolo de uma nova era de aproximação.
Se a alta tecnologia - mal aproveitada - nos afastou, é o abraço que irá nos unir novamente.
Precisamos nos abraçar mais. Abraços de família, abraços coletivos, abraços engraçados, abraços grátis.
Caem as carrancas, ficam os sorrisos. Somem os desânimos, fica a vontade de viver.
O abraço apertado nos tira do chão por instantes. Saímos do chão das preocupações, do chão da descrença, do chão do pessimismo.
É possível amar de novo, semear de novo. É possível renascer.
E os abraços nos fazem nascer de novo. Fechamos os olhos e quando voltamos a abri-los podemos ser outros, vivendo outra vida, escolhendo outros caminhos.
Nada melhor do que um abraço para começar o dia. Nada melhor do que um abraço de Boa noite.
E, sim, abraço de filho deveria ser receitado por médico, várias vezes ao dia, em doses homeopáticas.
Mas, se não resistirmos a tal orientação, nada nos impede de algumas doses únicas entre essas primeiras, em situações emergenciais.
Um abraço demorado, regado pelas chuvas dos olhos, de desabafo, de tristeza ou de alívio.
Um abraço sem hora de terminar, sem medo, sem constrangimento.
Medicamento valioso, de efeitos colaterais admiráveis para a alma em crescimento.
* * *
Mas, se os braços que desejamos abraçar estiverem distantes? Ou não mais presentes aqui? O que fazer?
Aprendamos a abraçar com o pensamento.
O pensamento e a vontade criam outros braços e nossos amores se sentem abraçados por nós da mesma forma.
São forças que ainda conhecemos pouco e que nos surpreenderão quando as tivermos entendido melhor.
Abraços invisíveis a olho nu, mas muito presentes e consoladores para os sentidos do Espírito imortal, que somos todos nós.
O filme narra a trajetória do craque elegante e explosivo dos anos 1940. Heleno de Freitas, o primeiro craque-problema do futebol brasileiro.
Jogador de futebol do Botafogo e da seleção brasileira Heleno de Freitas (1920-1959), do auge de sua carreira, nos anos 1940, ao fim da década de 1950, quando morre em um sanatório. Bonito e charmoso fora dos campos e um craque explosivo dentro deles, tinha certeza de que seria o maior craque brasileiro de todos os tempos. A guerra, a saúde e o temperamento, no entanto, mudaram o rumo de sua vida.
[Heleno de Freitas]
A cinebiografia "Heleno", é de José Henrique Fonseca, e protagonizado por Rodrigo Santoro. O ator brasileiro ganhou o Coral de melhor ator por sua atuação no 33º Festival de Cinema de Havana, em dezembro do ano passado. Dois meses antes, "Heleno" teve sua première mundial no Festival de Toronto. Em fevereiro de 2012, o longa foi exibido no Festival Internacional de Cartagena. Neste sábado, terá sessão de gala no Festival de Miami.
Alinne Moraes, Angie Cepeda, Erom Cordeiro, Othon Bastos e Herson Capri também estão no elenco. Estréia em 30 de março.
Pergunta a Osho:
Por que só me lembro de Deus quando estou sofrendo?
Você não se lembra de Deus. Quando você está sofrendo, a sua lembrança de Deus é sem sentido.
Apenas porque você quer evitar o sofrimento, você se lembra de Deus como proteção. Você não está interessado em Deus, está interessado apenas emcomo evitar o sofrimento. É por isso que, quando você está feliz, esquece tudo sobre Deus.
Mas escute bem, só quando se lembra de Deus na felicidadeé que há lembrança, caso contrário, não.No sofrimento todos se lembram de Deus - mesmo o ateu. É por isso que mesmo os ateus começam a ficar teístas quando envelhecem.
E na hora da morte quase todo ateu se torna um teísta - quando vem o sofrimento verdadeiro da morte, toda a sua filosofia do ateísmo desaparece. Mas isso não é oração verdadeira, autêntica, não éuma recordação autêntica.
As pessoas religiosas são aquelas que se lembram quando estão felizes, porque elas se lembram em gratidão. Quando você vê uma rosa, esse é o momento certo para se lembrar de Deus. A flor é motivo suficiente para se lembrar dele, uma indicação suficiente, uma causa suficiente, uma ocasião.
Quando você vê uma criança sorrindo, ou quando um pássaro voa no céu, quando está voando, ou o sol nascendo, ou uma estrela solitária de manhã está quase desaparecendo - se você sabe o que é beleza, você se lembrará de Deus nestes belos momentos.
Se você sabe o que é amor, se lembrará de Deus quando fizer amor. Se você sabe o que é alegria, se lembrará de Deus quando estiver cheio de alegria.
Estes são os momentos nos quais se agradece. E, depois, mesmo que se lembre dele no sofrimento, será uma lembrança verdadeira, caso contrário, não.
Se se lembrar apenas no sofrimento, você não se lembra de Deus - você simplesmente quer receber ajuda dEle. Você simplesmente quer usar a palavra "Deus", quer usar Deus, só isso.
No sofrimento, sua lembrança não tem nada a ver com Deus. Abandone-a; ela não tem sentido. Comece uma nova abordagem. Quando você estiver cheio de alegria, dançando, cantando, então lembre-se!
Deixe Deus estar associado com seus momentos positivos. É daí que começará a ir fundo no seu coração. Deixe Deus ser não um caso triste, mas umacelebração. Deixe Deus ser uma benção, uma graça divina.
__________Não sou completa. Completa lembra realizada. Realizada é acabada. Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo. Eu vivo me completando, mas falta um bocado!_____ [Clarice Lispector]
"No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E, no planeta, um jardim, e, no jardim, um canteiro; no canteiro uma violeta, e, sobre ela, o dia inteiro, entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta."
Era uma vez uma menina, de olhos negros e longas tranças no cabelo.
Como todas as meninas, gostava de brincar com bonecas, em castelos e contos de fadas, inventando príncipes e princesas, reinos de magia, bolas de algodão doce e céus azuis pejados de arco-iris.
A infância era feliz.
Todas as infâncias deveriam ser assim, felizes.
Com tempo para brincadeiras, correrias nos pátios da escola, sorrisos abertos.
Aquela menina possuía no entanto… um dom especial.
No recanto seguro do seu quarto, pintava pedras.
Grandes, pequenas, de todas as formas e feitios. Aprendera a gostar das pedras, tal como aprendera a gostar de pintar, observando a mãe, quando esta se perdia no jardim, falando com as flores.
Como era linda, a sua mãe.
E como gostava de a desenhar, de memória, de olhos fechados, rabiscando na folha de papel os traços meigos do seu rosto.
Naquele momento, as suas mãos seguravam duas pequenas pedras, estranhamente iguais a dois corações. Encontrara-as à beira do rio, encostadas uma à outra.
Quando reparou nelas, foi como se um vento súbito lhe varresse a alma de uma cor límpida, como se de repente a primavera tivesse entrado sem pedir licença a ninguém. Apanhou-as, cheia de cuidado.
Agora… agora as duas pequenas pedras, os dois pequenos corações fitavam-na, pousados sobre a mesa de madeira do quarto, a tinta vermelha ainda por secar, brilhantes.
Uma seria para si.
Guardá-la-ia sempre junto ao coração.
A outra… sempre tivera um destino certo para ela…
Pouco depois, descia as escadas a correr, um embrulho a chocalhar com uma pequena pedra colorida dentro, um vistoso laço vermelho por fora.
- Mãe…. Mãe… - ia gritando - onde estás? Tenho aqui uma prenda para ti… onde estás?
Nota: Para a Gislene, uma daquelas raras pessoas que sabe contagiar os outros.
"A caridade é um exercício espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma."
Esperança...
Mahatma Gandhi
"A fé - um sexto sentido - transcende o intelecto sem contradizê-lo."
Carl Sagan
"Somos, cada um de nós, uma multidão. Dentro de nós existe um pequeno universo."
Por Chico Xavier
"A aceitação é a chave através da qual acharemos forças para suportarmos as provações."
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"Uma mulher se aproxima de Chico, e reclama das amarguras da vida. Então, ele diz: Minha filha, vida doce demais dá diabetes."
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"Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem."
Vida
Clarice Lispector
"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."
"As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."
CHICO XAVIER
"Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente."
Soneto da Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure."
[Vinícius de Moraes]
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