"Não gosto de nada que é raso, de água pela canela. Ou eu mergulho até encontrar o reino submerso de Atlântida ou fico à margem, espiando de fora. Não consigo gostar mais ou menos das pessoas, e não quero essa condescendência comigo também. Pareço transparente e azul, mas é tudo anilina, sou uma praia de cartão-postal."
As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação. A verdade em que você acredita determina seu caráter. A reputação é o que acham que você é. O caráter é o que você realmente é. A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova. O caráter é o que você tem quando vai embora. A reputação é feita em um momento. O caráter é construído em uma vida inteira. A reputação torna você rico ou pobre. O caráter torna você feliz ou infeliz. A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura. O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.
"Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido."
Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que elas vão sempre mudando.
Quando se quer uma coisa, o universo inteiro conspira a favor.
Estamos acostumados a olhar esta frase apenas do ponto de vista positivo; nossos verdadeiros desejos sempre se transformam em realidade.
Entretanto, é preciso ficar atento para as trevas do subconsciente. Ali, escondido debaixo de uma porção de boas intenções, estão desejos que não ousamos sequer confessar a nós mesmos: a vingança, as autopunições, a alegria macabra da tragédia pessoal.
O universo não julga: conspira a favor do que desejamos.
Olhemos com coragem as sombras de nossa alma – por mais doloroso que isto possa ser. Iluminemos estas trevas com a luz do perdão, da misericórdia, e do respeito por nós mesmos.
O universo sempre conspira para realizar o que queremos; é preciso muito cuidado.
O tempo, de vento em vento, desmanchou o penteado arrumadinho de várias certezas que eu tinha, e algumas vezes descabelou completamente a minha alma. Mesmo que isso tenha me assustado muito aqui e ali, no somatório de tudo, foi graça, alívio e abertura. A gente não precisa de certezas estáticas. A gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar. De se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura. De duvidar até acreditar com o coração isento das crenças alheias. A gente precisa é saber criar espaço, não importa o tamanho dos apertos. A gente precisa é de um olhar fresco, que não envelhece, apesar de tudo o que já viu. É de um amor que não enruga, apesar das memórias todas na pele da alma. A gente precisa é deixar de ser sobrevivente para, finalmente, viver. A gente precisa mesmo é aprender a ser feliz a partir do único lugar onde a felicidade pode começar, florir, esparramar seus ramos, compartilhar seus frutos...
[Ana Jácomo]
...venha primavera! E traga em toda sua ternura essa mudança benfazeja! Venha!...
Aqueles que se dizem aristocratas e que perseguem ou falam mal das classes menos favorecidas, numa sociedade mais sábia, justa e esclarecida, como a da Grécia antiga, correriam o risco de serem repudiados e expurgados do seio da verdadeira aristocracia. Segundo Aristóteles, na acepção política da palavra, "a aristocracia é o governo dos melhores, sem distinção de riqueza ou nascimento". As figuras exponenciais de Ben-Hur, Hipácia, El Cid Campeador, Francisco de Assis, Mahatma Ghandi, Madre Teresa de Calcutá e Nelson Mandela são exemplos do que é reunir em si as qualidades de um verdadeiro aristocrata.
Um legítimo aristocrata é, por exemplo, na atualidade, o príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra que, embora possa ter os seus defeitos, considera os pobres e desvalidos seus irmãos, pois ele sabe que a maior fortuna de alguém não é unicamente ter dinheiro, viajar e gozar os bons momentos e prazeres da vida, mas é também estar em paz e harmonia com Deus, com a sua consciência e contribuir da melhor maneira para o bem estar da humanidade, uma vez que está inserido no mesmo contexto e sujeito às mesmas leis, civis e naturais, como ser humano, "homo sapiens" e cidadão planetário.
Um dos grandes e mais controvertidos aristocratas da história, John Wilmot, o segundo Conde de Rochester, cujo título de nobreza provinha de uma tradição familiar consolidada por serviços militares prestados por seu pai à monarquia inglesa, viveu uma de suas mais breves e tumultuadas reencarnações no século dezessete. Amigo pessoal do rei Carlos II e profundo conhecedor de latim, grego, francês e italiano, foi um poeta satírico e boêmio, um tanto libertino e sedutor, que além de sua mulher legítima possuía várias amantes e morreu prematuramente aos 33 anos de idade. O dramaturgo inglês Stephen Jeffreys escreveu sobre ele uma obra que se transformaria em grande sucesso de bilheteria sob o título de "O Libertino". Mas o fato é que Rochester é hoje considerado, trezentos anos depois do registro de sua última passagem física, através do precioso conteúdo de seus livros, um dos grandes benfeitores espirituais da humanidade. Autor de mais de cinqüenta romances mediúnicos através da médium russa Wera Krijanowski, entre os quais o Chanceler de Ferro (onde narra a história de José no Egito), ele aborda praticamente todos os temas relacionados à vida moral, científica e espiritual da humanidade, desde a antiga Assíria, Grécia, Roma e Egito, passando pela Idade Média e Renascença, até nossos dias.
Portanto, a esses que atualmente se dizem aristocratas e que ignoram o que seja a verdadeira essência da aristocracia, recomendo a leitura dos livros de um eterno e legítimo aristocrata, Rochester, onde receberão lições de bom senso, etiqueta, humildade e convívio respeitoso com todas as categorias sociais, econômicas e comportamentais de indivíduos, em seus respectivos habitats e planos existenciais, nesta vida, em outras, em nosso Planeta ou fora dele.
[Luciano Machado. Santana do Livramento, Rio Grande do Sul, 1948. Escritor. Jornalista. Autor de livros de literatura adulta e infanto-juvenil]
Obras de Rochester
Pela médium russa Wera Krijanowski:
Dolores O Terrível Fantasma, trilogia livro 1 No Castelo Escocês, trilogia livro 2 Do Reino das Trevas, trilogia livro 3 Na Fronteira (Na Rubeje) A Abadia dos Beneditinos Os Rechenstein Episódio da Vida de Tibério Herculanum A Lenda do Castelo de Montinhoso Naema, A Bruxa O Chanceler de Ferro O Faraó Mernephtah A Feira dos Casamentos A Vingança do Judeu Romance de Uma Rainha (vols. 1 e 2) A Noite de São Bartolomeu O Elixir da Longa Vida, pentalogia livro 1 Os Magos, pentalogia livro 2 A Ira Divina, pentalogia livro 3 A Morte do Planeta, pentalogia livro 4 Os Legisladores, pentalogia livro 5 Sinal da Vitória A Flor do Pântano A Filha do Feiticeiro Narrativas Ocultas Bem Aventurados os Pobres de Espírito O Castelo Encantado No Planeta Vizinho Cobra Capela Os Luminares Tchecos Ksenia Os Templários Os Luciferianos As Duas Esfinges entre outros...
Pela médium Maria Gertrudes Coelho:
Alma de Minh'Alma O Enigma Algemas Douradas
Pela médium Arandi Gomes Teixeira:
A Força do Amor O Paradigma da Humanidade O Processo O Exílio A Pulseira de Cleópatra Vós Sois Deuses
Não existe o "morrer". Seria ilógico, irracional... que quando observamos que tudo à nossa volta se transforma e evolui, nós próprios fossemos a excepção e estivessemos condenados à aniquilação total. Não.
Lembro-me de um dia imaginar um cenário ( como se fosse uma história ) em que um navegador, na ponta da europa, olha para o mar com angústia, tentando adivinhar como será o Novo Mundo. Ele não vê, vê simplesmente um mar intransponivel. Mas a existência do mar não nega a existência do Novo Mundo, pois não?
Quando muito, só reforça a ideia de que todos temos medo da viagem....
9 de Julho de 2011.
[Rolando Palma, amigo e escritor português]
A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. O grande rio tem seu trajeto, antes do mar imenso. Copiando-lhe a expressão, a alma percorre igualmente caminhos variados e etapas diversas, também recebe afluentes de conhecimentos, aqui e ali, avoluma-se em expressão e purifica-se em qualidade, antes de encontrar o Oceano Eterno da Sabedoria.
[André Luiz, Nosso Lar, psicografia de Francisco Cândido Xavier]
Quem foi que fez o sol tão vivificador. E sua luz esplendente cheia de fulgor Os trilhões de estrelas que cintilam nos céus E as nuvens vaporosas como densos véus A mecânica celeste e os arcanjos profundos Da eterna ciência que equilibra os mundos Os microorganismos em desenvolvimento E os orbes gigantescos em deferecimento O átomo e a nebulosa, a ameba e o Serafim E as origens das coisas que nunca terão fim A virtude impoluta que não se modifica E a possante energia que a tudo vivifica Quem foi que fez o vento, a chuva, o trovão A primavera, o outono e também o verão O perfume das flores, o som, a luz, o ar Os campos, as florestas, a terra, o céu e o mar Quem foi que fez o infravermelho e o ultravioleta E fez a lagarta surgir uma bela borboleta O esperto gafanhoto e o formoso rouxinol Surgindo a alvorada aos clarões da luz do sol Quem foi que fez as feras bravas e os pecos passarinhos A asa dos insetos e a beleza de um ninho Deu agilidade a incrível pulga saltitante E fez o passo lerdo tardo do elefante Quem foi que fez o colibri com nímia sutileza Sugando o mel das flores com tal delicadeza O tatu escavando a cova em que se abriga E a faina inesgotável da minúscula formiga O esperto corcel, o fogoso macaco E a abelha trabalhando na construção do mel Quem foi que fez a ostra, o golfinho, o tubarão, a baleia E a engenhosa aranha tecendo a sua teia E o instinto de conservação Como bússola infalível de orientação Guiando com acertos os irracionais Sem nunca transgredir as regras naturais As maravilhas do reino mineral O leito onde repousa o reino vegetal Os prodígios da animalidade E um elo mais acima a nossa humanidade E tantos outros reinos que nós desconhecemos Sistema de mundos que nem nos apercebemos Com Jeitos tutelares arquiangelicais Imerso dos segredos siderais Que maravilha é esta que eu não posso descrever Com todo dramatismo que eu pudesse ter Artista inimitável, sublime ilimitável Me ponho de joelhos e contemplo abismado E pergunto a mim mesma com estupefação Quem criou isso com tanta perfeição até o perdão Quem dar sem pedir nada e paga sem dever nada E a tudo movimenta sem nunca se mover Formando e transformando Criando e dirigindo Governando e agindo Quem tem tamanho poder? Pergunto a outras vozes Quem que podeis dizer? E vos peço queridos irmãos, amigos meus E as vozes me respondem? Foi Deus Foi Deus Foi Deus.
"O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: "Se eu fosse você". A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção."
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos fragmentos de futuro em que a alegria é servida como sacramento, para que as crianças aprendam que o mundo pode ser diferente."
"Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão. Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: Quem espera o que de nós? Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Maria bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos. Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante. O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes."
[Martha Medeiros]
"Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso?"
Nascemos com um grande tesouro, tão vasto, tão grandioso que é inexaurível. Mas vivemos em tão grande pobreza porque nunca cavamos até o fundo de nosso ser. Procuramos em outros lugares.
Esse é o detalhe mais estranho no homem: ele procura em todos os lugares — está disposto a ir ao monte Everest, está disposto a ir à lua — mas não está pronto para entrar em si mesmo.
No momento em que você diz: "Explore seu interior", as palavras não são ouvidas. Mas é lá dentro que está o tesouro. E vivemos carregando o tesouro, porém continuamos como mendigos.
Sua realidade está em seu interior, e você a procura fora.
A primeira exploração deve ser feita internamente. Se você não a encontrar lá, é claro que poderá explorar o mundo todo. Mas isso nunca acontece. Aqueles que procuram dentro de si sempre encontram.
Apontar erros alheios. Prática comum. Por que a gente não perde essa mania? Falar, julgar - sem que isto corresponda necessariamente à verdade - Cada um tem a sua própria verdade. Antes de tomar tal atitude é preferível parar, silenciar e olhar para dentro de nós mesmos. Feita uma análise interna profunda e imparcial, e não conseguindo encontrar erro algum - mesmo assim - não julgue o outro. Apenas fale para construir o bem, e não condene o outro. O mundo precisa de amor, de palavras, de sentimentos bonitos e não de pré-julgamentos. O erro está em acreditar que não somos falíveis, ahh, somos sim.
[Gislene]
Quem és tu que queres julgar, / com vista que só alcança um palmo, / coisas que estão a mil milhas?
[Dante Alighieri]
Quem insiste em julgar os outros sempre tem alguma coisa pra esconder.
" Minha alma é um bolso onde guardo minhas memórias vivas. Memórias vivas são aquelas que continuam presentes no corpo. Uma vez lembradas, o corpo ri, chora, comove-se, dança ..."
[arte da amiga Cris] Sometimes we need to disguise, not to show our feelings...
"Amar: Fechei os olhos para não te ver e a minha boca para não dizer... E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei, e da minha boca fechada nasceram sussurros e palavras mudas que te dediquei...
O amor é quando a gente mora um no outro."
[Mário Quintana]
"Dirão, em som, as coisas que, calados, no silêncio dos olhos confessamos?"
[José Saramago]
"Teus olhos são meus livros. Que livro há aí melhor, Em que melhor se leia A página do amor?
Flores me são teus lábios. Onde há mais bela flor, Em que melhor se beba O bálsamo do amor?"
"Fica contente, amor, fica contente. Eu queria tanto que as pessoas todas fossem mais contentes, é tão bom ficar contente. A gente vê na rua todo mundo tão triste, por que as pessoas estão tristes? Ahn? Queria tanto sair por aí alegrando as pessoas, olha, não fique triste, segura minha mão e vem comigo que te mostro o jardim da alegria com Deus lá dentro, vem."
__________Não sou completa. Completa lembra realizada. Realizada é acabada. Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo. Eu vivo me completando, mas falta um bocado!_____ [Clarice Lispector]
"No mistério do sem-fim equilibra-se um planeta. E, no planeta, um jardim, e, no jardim, um canteiro; no canteiro uma violeta, e, sobre ela, o dia inteiro, entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta."
Era uma vez uma menina, de olhos negros e longas tranças no cabelo.
Como todas as meninas, gostava de brincar com bonecas, em castelos e contos de fadas, inventando príncipes e princesas, reinos de magia, bolas de algodão doce e céus azuis pejados de arco-iris.
A infância era feliz.
Todas as infâncias deveriam ser assim, felizes.
Com tempo para brincadeiras, correrias nos pátios da escola, sorrisos abertos.
Aquela menina possuía no entanto… um dom especial.
No recanto seguro do seu quarto, pintava pedras.
Grandes, pequenas, de todas as formas e feitios. Aprendera a gostar das pedras, tal como aprendera a gostar de pintar, observando a mãe, quando esta se perdia no jardim, falando com as flores.
Como era linda, a sua mãe.
E como gostava de a desenhar, de memória, de olhos fechados, rabiscando na folha de papel os traços meigos do seu rosto.
Naquele momento, as suas mãos seguravam duas pequenas pedras, estranhamente iguais a dois corações. Encontrara-as à beira do rio, encostadas uma à outra.
Quando reparou nelas, foi como se um vento súbito lhe varresse a alma de uma cor límpida, como se de repente a primavera tivesse entrado sem pedir licença a ninguém. Apanhou-as, cheia de cuidado.
Agora… agora as duas pequenas pedras, os dois pequenos corações fitavam-na, pousados sobre a mesa de madeira do quarto, a tinta vermelha ainda por secar, brilhantes.
Uma seria para si.
Guardá-la-ia sempre junto ao coração.
A outra… sempre tivera um destino certo para ela…
Pouco depois, descia as escadas a correr, um embrulho a chocalhar com uma pequena pedra colorida dentro, um vistoso laço vermelho por fora.
- Mãe…. Mãe… - ia gritando - onde estás? Tenho aqui uma prenda para ti… onde estás?
Nota: Para a Gislene, uma daquelas raras pessoas que sabe contagiar os outros.
"A caridade é um exercício espiritual... Quem pratica o bem, coloca em movimento as forças da alma."
Esperança...
Mahatma Gandhi
"A fé - um sexto sentido - transcende o intelecto sem contradizê-lo."
Carl Sagan
"Somos, cada um de nós, uma multidão. Dentro de nós existe um pequeno universo."
Por Chico Xavier
"A aceitação é a chave através da qual acharemos forças para suportarmos as provações."
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"Uma mulher se aproxima de Chico, e reclama das amarguras da vida. Então, ele diz: Minha filha, vida doce demais dá diabetes."
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"Lembra-te de que falando ou silenciando, sempre é possível fazer algum bem."
Vida
Clarice Lispector
"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."
"As coisas mais simples da vida são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las."
CHICO XAVIER
"Sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente."
Soneto da Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure."
[Vinícius de Moraes]
DIREITOS AUTORAIS
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