[arte de Gustav Klimt]
"E descobri que não tenho um dia-a-dia.
É uma vida-a-vida."
[Clarice Lispector]
"Não é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.
...
De repente as coisas não precisam mais fazer sentido.
Satisfaço-me em ser. Tu és? Tenho certeza que sim. O não sentido das coisas me faz ter um sorriso de complacência. De certo tudo deve estar sendo o que é."
[Clarice Lispector, in Um sopro de vida, 1978. Seu último romance publicado]
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