[MUNDO DA GISLENE]: QUAL O TAMANHO?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

QUAL O TAMANHO?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

" A MEDIDA DO AMOR,

É AMAR SEM MEDIDA. "

[Santo Agostinho]

6 bilhetes:

Elizabeth disse...: Oi Gislene,
Um abraço para voce e todos aí.; 23 de novembro de 2009 às 11:26
Cândida Ribeiro disse...: OLÁ AMIGA,

Eu diria Amar Incondicionalmente.

Beijinho com muita luz; 23 de novembro de 2009 às 13:14
Arcanum disse...: Gislene.

Seu post diz muito em poucas palavras. Amar não tem medida, e o célebre pensamento deste Doutor da Igreja é mesmo sublíme.

Abraços para vc e uma ótima semana.

Paulo; 23 de novembro de 2009 às 18:40
Pelos caminhos da vida. disse...: Concordo com vc amiga.

Pode sim copiar e homenagear sua amiga com o texto, ele é muito lindo.

beijooo.; 23 de novembro de 2009 às 23:20
Cristina e Márcia disse...: Querida Gislene, sinto falta de vir aqui, mas estou muito atarefada...
O amor não tem mesmo medida... (Santo Agostinho sabia das coisas)

Espero poder resolver as pendências para voltar ao normal. Enquanto isso, vida q segue!!!!
Um beijo especial pra vc!!!!!!
Com carinho, Marcia; 24 de novembro de 2009 às 01:00
Brisa disse...: O amor sem medidas...sem medos...simplesmente pelo fato de se amar!
Perfect!
Bjs da Brisa; 26 de novembro de 2009 às 12:02

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Presente do Rolando

Era uma vez uma menina, de olhos negros e longas tranças no cabelo.

Como todas as meninas, gostava de brincar com bonecas, em castelos e contos de fadas, inventando príncipes e princesas, reinos de magia, bolas de algodão doce e céus azuis pejados de arco-iris.

A infância era feliz.

Todas as infâncias deveriam ser assim, felizes.

Com tempo para brincadeiras, correrias nos pátios da escola, sorrisos abertos.

Aquela menina possuía no entanto… um dom especial.

No recanto seguro do seu quarto, pintava pedras.

Grandes, pequenas, de todas as formas e feitios. Aprendera a gostar das pedras, tal como aprendera a gostar de pintar, observando a mãe, quando esta se perdia no jardim, falando com as flores.

Como era linda, a sua mãe.

E como gostava de a desenhar, de memória, de olhos fechados, rabiscando na folha de papel os traços meigos do seu rosto.

Naquele momento, as suas mãos seguravam duas pequenas pedras, estranhamente iguais a dois corações. Encontrara-as à beira do rio, encostadas uma à outra.

Quando reparou nelas, foi como se um vento súbito lhe varresse a alma de uma cor límpida, como se de repente a primavera tivesse entrado sem pedir licença a ninguém. Apanhou-as, cheia de cuidado.

Agora… agora as duas pequenas pedras, os dois pequenos corações fitavam-na, pousados sobre a mesa de madeira do quarto, a tinta vermelha ainda por secar, brilhantes.

Uma seria para si.

Guardá-la-ia sempre junto ao coração.

A outra… sempre tivera um destino certo para ela…

Pouco depois, descia as escadas a correr, um embrulho a chocalhar com uma pequena pedra colorida dentro, um vistoso laço vermelho por fora.

- Mãe…. Mãe… - ia gritando - onde estás? Tenho aqui uma prenda para ti… onde estás?

Nota: Para a Gislene, uma daquelas raras pessoas que sabe contagiar os outros.

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