[MUNDO DA GISLENE]: HAPPINESS...

domingo, 10 de abril de 2011

HAPPINESS...

domingo, 10 de abril de 2011

"Felicidade se acha é em horinhas de descuido."

[Guimarães Rosa]

8 bilhetes:

lis disse...: Não podemos ficar distraídas.
abraços, bom domingo; 10 de abril de 2011 às 00:18
vieira calado disse...: Sim!

Quando não se pensa muito nisso!

Saudações poéticas; 10 de abril de 2011 às 01:16
Rolando Palma disse...: "Felicidade" : ... pelo dicionário, estado de quem é feliz, bem aventurado.

E não é verdade que um segundo de felicidade pode deixar memórias para uma vida inteira?

Beijos,; 10 de abril de 2011 às 05:18
Ives disse...: Eu era feliz e nem sabia! abraços; 10 de abril de 2011 às 08:18
Carlos Espirita disse...: Oi Gislene, passei para te desejar uma ótima semana.
Beijos,
Carlos espírita; 10 de abril de 2011 às 10:16
Adilson Garbi disse...: Minha Preferência:

Investir horinhas de descuido navegando em teu blog.
Muito Lindo.

Ótima semana!; 10 de abril de 2011 às 19:16
Érico Cordeiro disse...: Oi, Gislene
Cheguei aqui por acaso e voltarei outras vezes. Guimarães Rosa é sempre oportuno!
Aproveito para convidar você e seus leitores a conhecer o blog Jazz + Bossa:
www.ericocordeiro.blogspot.com
Abraços e até mais!; 10 de abril de 2011 às 21:55
Pelos caminhos da vida. disse...: Devemos estar sempre alerto...

Bom dia Gi.

beijooo.; 11 de abril de 2011 às 07:56

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- Manuscrito encontrado em Accra, Paulo Coelho

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- O Amor Esquece de Começar, Fabrício Carpinejar

- A confissão da Leoa, Mia Couto

- Fernando Pessoa uma quase autobiografia, José Paulo Cavalcanti Filho

- Zana a interplanetária, Luiz Carlos Carneiro

- A lenda do Castelo de Montinhoso, John Wilmot, Conde de Rochester; Wera Krijanowsky

- Um lugar na janela, Martha Medeiros

- Cinquenta tons de liberdade, E.L.James

- Renúncia, Emmanuel; Francisco Cândido Xavier

- Noites Brancas, Fiódor Dostoiévski

- Mrs. Dalloway, Virginia Woolf

- Toda Poesia, Paulo Leminski

Presente do Rolando

Era uma vez uma menina, de olhos negros e longas tranças no cabelo.

Como todas as meninas, gostava de brincar com bonecas, em castelos e contos de fadas, inventando príncipes e princesas, reinos de magia, bolas de algodão doce e céus azuis pejados de arco-iris.

A infância era feliz.

Todas as infâncias deveriam ser assim, felizes.

Com tempo para brincadeiras, correrias nos pátios da escola, sorrisos abertos.

Aquela menina possuía no entanto… um dom especial.

No recanto seguro do seu quarto, pintava pedras.

Grandes, pequenas, de todas as formas e feitios. Aprendera a gostar das pedras, tal como aprendera a gostar de pintar, observando a mãe, quando esta se perdia no jardim, falando com as flores.

Como era linda, a sua mãe.

E como gostava de a desenhar, de memória, de olhos fechados, rabiscando na folha de papel os traços meigos do seu rosto.

Naquele momento, as suas mãos seguravam duas pequenas pedras, estranhamente iguais a dois corações. Encontrara-as à beira do rio, encostadas uma à outra.

Quando reparou nelas, foi como se um vento súbito lhe varresse a alma de uma cor límpida, como se de repente a primavera tivesse entrado sem pedir licença a ninguém. Apanhou-as, cheia de cuidado.

Agora… agora as duas pequenas pedras, os dois pequenos corações fitavam-na, pousados sobre a mesa de madeira do quarto, a tinta vermelha ainda por secar, brilhantes.

Uma seria para si.

Guardá-la-ia sempre junto ao coração.

A outra… sempre tivera um destino certo para ela…

Pouco depois, descia as escadas a correr, um embrulho a chocalhar com uma pequena pedra colorida dentro, um vistoso laço vermelho por fora.

- Mãe…. Mãe… - ia gritando - onde estás? Tenho aqui uma prenda para ti… onde estás?

Nota: Para a Gislene, uma daquelas raras pessoas que sabe contagiar os outros.

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"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
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